17.5.06

mal chego de são paulo, aquela coisa toda - quase uma viagem de lua de mel, mas com direito a milhões de interferências muito bem vindas, rever vários amigos, fazer outros tantos, autores em cena no itaú cultural, nossos passos na paulista, "de perto ninguém é ninguém", diz a faixa da luta antimanicomial, e a gente se aproxima, e mistura cerveja com boazinha na praça roosevelt e termina a noite na "balada" do satyros 2, e come um japonês na liberdade (uma comida, não um homem, não confundam; e a liberdade, infelizmente, ainda é só um bairro de sampa, assim como o paraíso), e chopp vai e chopp vem na vila madalena, a cidade se apavora e se recolhe, eu peço pizza pra não contrariar a política nacional, a pizza de são paulo é a melhor do mundo, não resisto, vou terminar em pizza e me acabo, consigo encontrar o sérgio bianchi pra entregar a minha monografia sobre o filme dele e adoro o jeito deslocado que ele tem até mesmo dentro de sua própria casa ao receber alguém que o admira, meio sem jeito, meio irritado, meio querendo ser simpático, aí vou pra usp me reunir com o ismail xavier que diz pela segunda vez que não poderá me orientar no mestrado e minha vontade é de chorar e não me escorre nenhuma lágrima, só me resta um aperto, uma tristeza que não me sai, aí fudeu, trocaram a minha passagem e eu disse que vou processar a bra, me estressei no aeroporto, mas cheguei em casa, cansada e triste, apesar daquela coisa toda -, o fato é que mal chego de sampa e tá rolando essa coisa toda: chacal dá oficina no sesc como parte da programação do bendita palavra maldita (http://benditapalavramaldita.zip.net), dudu e daniel produzem a estréia dos ratos di versos na lapa (www.verbologue.zip.net), alex topini organiza o filé de peixe (mando a divulgação amanhã), e eu querendo estar em tudo ao mesmo tempo agora. mas só estou triste. é foda.

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