29.11.05

apodrece com qualquer um...

Quem é vivo sempre aparece
Quem é morto sempre apodrece
Pra que tanta prece?
Pra que tanta pressa?
Pra que paraíso em que se padece?
Desce ao inferno, se estressa,
entrega a alma ao capital
Morrer em vida é já fato banal


E no final das contas
O que conta?
Pede a conta!
Faz as contas!
Vem aqui e me conta:
de que valeu?
Viveu no céu quando morreu?
Ou apodreceu em vida e depois...
também apodreceu?

2 comentários:

Anônimo disse...

lindo texto beleza.brindar o presente sem pretenção.vamo agitá o sarauzim do lado daí?

Beatriz Provasi disse...

Vamo que vamo! Reunião na terça depois do CEP com Itaipava a dois reais! Beijos!