22.4.07

Poema Coletivo, o tempero do almoço

Não como nada que nada
Mas bebo tudo que pinga
Ou pinga
Ou me derramo
Eu não sei muitas coisas
Eu não sei ir embora de bar
Não sei a letra inteira de "O que é o que é" do Gonzaguinha
Eu não sei quem eu sou
Mas eu sei "viver e não ter a vergonha de ser feliz"
Eu sei o aqui e o agora
"o malandro na praça outra vez"
Sei que tudo está
Aquém e além de tudo
No meio o infinito
Sou Eu
Mas findo o infundado
Pra tudo que é lado
E brindo ao acaso
E
me
basto.


Obs.: O poema surgiu num almoço com o pessoal dos tempos de faculdade que rolou aqui em casa. Mesmo as mãos que não pegaram na caneta, contribuiram para o clima que gerou o poema: eu, Marcela, Jacomo, Natália, André, RR, Dani, André, Ivana, Fabrício, Bruno, Suzana, Aninha e Matheus.

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bacana quando um poema nasce de bons encontros...gosto da idéia de criações coletivas...provocações...temperos...

um abraço solidário

Anônimo disse...

Muito bacana quando um poema nasce de bons encontros. Gosto de explorar as possibilidades das criações coletivas

abraço solidário

Beatriz Provasi disse...

É muito bom, mais que o poema, o momento da criação!... Seja bem-vinda, Paloma! E visite também o www.ratosdiversos.blogspot.com, onde vc vai encontrar vários poemas coletivos escritos durante um evento poético chamado Ratos di Versos. Se vc se animar, e se for do Rio, apareça num desses eventos! Beijos!