24.7.08

O que ficou da noite de lançamento, o que sempre fica, o que é...

Foi show o lançamento do meu livro! A melhor parte foi reunir os amigos. Natália, Tamara, Marcelo, Vini, Flávio, Rachel, Rafa, mãe, irmã, tia Mari, tio Zé Carlos, Denise, Vânia, Palharini, Deborah, Pierre, Denize, Marcela, Juju, Dudu, Dandan, Adriana, Fernão, Maysa, Betina, Tito, Denizis, Cairo, Ed, Graça, Augusto, Lucas, Jac, Junior, Guto, Cecília, Matheus, Murilo, Oswaldo, Almir, Leila, Maíra, Gustavo, Tarja, Carol, Tchello, Gean em texto, Chacal em áudio, e tantos outros... Alguns de passagem por lá, descobriram o lançamento na hora. Isso que é bom de Niterói, de São Domingos... A gente sempre acaba esbarrando com os amigos! E foi a primeira vez que eu chorei falando um poema, justo o que dedico aos meus amigos! Consegui segurar as lágrimas, mas a voz saiu embargada e os olhos cheios d'água. Depois Fernão veio falar comigo: não consigo ouvir ou ler esse poema sem encher os olhos d'água. Realmente o poema é bonito, mais que a forma, é a verdade dele, é a alma... EU AMO OS MEUS AMIGOS!!! E para todos vocês, os que foram ao lançamento e os que estiveram lá em pensamento, republico:

O SOLO QUE BROTA, A ASA QUE NASCE

gosto da companhia de amigos

homens, gosto
dos que me fazem gozar, dos que me fazem amar
dos que me fazem sofrer e escrever um poema
também gosto
menos
mas gosto mesmo é de amigos
amigos não estão sempre bem
não estão sempre sorrindo
não estão sempre de acordo
não estão sempre falando o que você quer ouvir
mas estão sempre
sempre, sempre, sem qualquer condição
estão sempre lá
estão sempre aqui
estão sempre tão perto mesmo longe que lá e aqui parecem se fundir
amigos são sempre que não importa o que haja
você nem precisa falar
amigos se comunicam no olhar
amigos se olham nos olhos
amigos não desviam
são seis sentidos te sentindo
seis sentidos te fazendo sentir
sentidos atentos a todos os seus sentimentos
amigos não são pai e mãe não mimam nem cobram
amigo não precisa fazer nada
basta estar ali
você sabe e isso te acalma norteia deságua
você sabe e isso basta
amigo é o solo que brota sob os seus pés
quando você pisa o abismo
amigo é a asa que nasce nas suas costas
quando você nada para o precipício
amigo é a rede que te ampara numa acrobacia aérea
em qualquer queda
e antes mesmo da queda
é seu ponto de equilíbrio
e é só por saber
saber tão forte com todos os sentidos
que eu tenho amigos
é só por isso
que eu me jogo...
(se não fossem os meus amigos
eu jamais saberia o que é voar
quando pensava estar caindo...)

2 comentários:

Tchello Melo disse...

Amiga poética, depois quero ver as fotos!
Mais uma vez, congratulassons!

Beatriz Provasi disse...

eu também! ainda não tive tempo... valeu, tchello! beijos