16.8.07
Mais um poema mexido:
ADORNOS DENTES
Um sorriso doído me tira o sono
Mandíbulas cerradas de dor latejante
Como cravar os dentes na palma da mão, se a dor me vem das raízes?
Como morder a fronha, o travesseiro, pra dor escorrer dos olhos?
Como, se a dor se planta na boca, não deixá-la brotar em sorrisos?
Mostro os dentes cravados nas gengivas como se fossem punhais enterrados no peito.
Meus dentes correm rasgando a gengiva como um punhal lasca a carne viva.
Ostento dentes que são adornos, não mordem.
Só me resta ladrar, uivar, rosnar e sorrir...
Um sorriso doído me tira o sono
Mandíbulas cerradas de dor latejante
Como cravar os dentes na palma da mão, se a dor me vem das raízes?
Como morder a fronha, o travesseiro, pra dor escorrer dos olhos?
Como, se a dor se planta na boca, não deixá-la brotar em sorrisos?
Mostro os dentes cravados nas gengivas como se fossem punhais enterrados no peito.
Meus dentes correm rasgando a gengiva como um punhal lasca a carne viva.
Ostento dentes que são adornos, não mordem.
Só me resta ladrar, uivar, rosnar e sorrir...
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2 comentários:
sorria, sorria
é tempo de sorrir, sorria,
já já os grampos caem fora
alegria bate à porta
e essa dor mande embora agora.
bjinho. passou.
ch.
ai, que delícia! com teus beijos tudo passa...
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