8.8.06
silêncios
há silêncios que me apavoram
silêncios que eu insisto em prolongar
e me apavoram
silêncios de eternidade
que podem se impor a qualquer segundo
silêncios de voz travada e respiração presa
silêncios de contenção
silêncios-represa
quando um silêncio assim me toma
sei que estou prestes a explodir
cá dentro ouço tudo ruir
uma orquestra infernal estremece meu ser
cá dentro uma soprano se exercita
com toda a sua potência vocal
cá dentro se parte um vidro de cristal
silêncios que eu insisto em prolongar
e me apavoram
silêncios de eternidade
que podem se impor a qualquer segundo
silêncios de voz travada e respiração presa
silêncios de contenção
silêncios-represa
quando um silêncio assim me toma
sei que estou prestes a explodir
cá dentro ouço tudo ruir
uma orquestra infernal estremece meu ser
cá dentro uma soprano se exercita
com toda a sua potência vocal
cá dentro se parte um vidro de cristal
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
hey beatriz!!!
quanto tempo, saudade!
adoro suas letras dançarinas formando belas palavras e sólidos versos!!
beijins iluminados
silêncio é como champanhe em batismo de navio: existe para ser
quebrado. mas ouvindo bem o silêncio nem existe. psiiiuuuuu !!!!!!!!!!!!!
Saulo, saudades tb! Sexta tem Filé. Vamos lá?! Beijos!
Anônimo, há silêncios inquebrantáveis que só existem para me quebrar. Há silêncios que existem para revelar sons que não estamos habituados a ouvir. Estes silêncios eclodem, ecoam, coam, coam... Estes silêncios são ensurdecedores!...
Postar um comentário