31.1.06
Sem redenção
Eu já fui a cartomante,
curandeira, macumbeira
Já fiz tudo que é promessa
pra santo e padroeira
Busquei norte no oriente
Decorei o kama sutra
Já dancei dança do ventre
Já andei até de burca
Já cantei tudo que é mantra
Meditei, tentei o tantra
Indaguei i-ching:
não respondeu
Apertei do-in
e mais doeu
Dei a volta ao mundo
Tentei de tudo
e nada
Ao sul do ocidente
resto
ainda mais descrente
Porque você, meu único redentor,
é de concreto,
e mente com seus braços abertos
curandeira, macumbeira
Já fiz tudo que é promessa
pra santo e padroeira
Busquei norte no oriente
Decorei o kama sutra
Já dancei dança do ventre
Já andei até de burca
Já cantei tudo que é mantra
Meditei, tentei o tantra
Indaguei i-ching:
não respondeu
Apertei do-in
e mais doeu
Dei a volta ao mundo
Tentei de tudo
e nada
Ao sul do ocidente
resto
ainda mais descrente
Porque você, meu único redentor,
é de concreto,
e mente com seus braços abertos
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4 comentários:
Oi Beatriz, gostei muito do poema. Me lembrou um show da Vanessa da Mata que ela contou a história de uma música (acho que o título é Não me deixe só). Fala dessas loucuras que fazemos.
Mas, quando nada adianta.... é tempo de recomeçar!
Abraços,
Vianna
Recomeçar sempre! Desistir jamais!
Menina, que surpresa agradável! Sucesso pra você. Gostei do seu blogue. Voltarei. Um beijo.
Valeu, Cirne! Vou linkar aqui o balaio, adorei encontrá-lo na rede! Beijos!
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