29.3.11
paisagem secreta
a coleção de mentiras enferrujadas
na caixa de sapatos
marcas d’água nos olhos
em velhas fotos amareladas
meus espelhos carcomidos
um salto ornamental para cada precipício
essa dança macabra que não me larga
- balé de riscos -
um rosto no fim de tarde do meu horizonte
você: minha pequena fábrica de desesperos
e essa máquina de fazer espantos
esse relógio de contar estragos
no meu peito
e todas essas portas giratórias
a insistência nas velhas vitrolas
meu andar em círculos
- manias e vícios -
não há nenhuma tristeza nisso
é apenas o modo como vejo o mundo
da minha varanda
(e eu não tenho nenhuma varanda)
na caixa de sapatos
marcas d’água nos olhos
em velhas fotos amareladas
meus espelhos carcomidos
um salto ornamental para cada precipício
essa dança macabra que não me larga
- balé de riscos -
um rosto no fim de tarde do meu horizonte
você: minha pequena fábrica de desesperos
e essa máquina de fazer espantos
esse relógio de contar estragos
no meu peito
e todas essas portas giratórias
a insistência nas velhas vitrolas
meu andar em círculos
- manias e vícios -
não há nenhuma tristeza nisso
é apenas o modo como vejo o mundo
da minha varanda
(e eu não tenho nenhuma varanda)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
somos eternos angustiados. O que seria da poesia sem estes abismos? ;)
Adorei!! Bjs, Mari
olá
adorei as suas escritas e a biografia!
parabéns !
um bj de um novo admirador!
valeu, mari! é como eu digo numa performance, "o transtorno passa, a obra fica". rs...
oi pedro, q bom, bem vindo! tá chegando num momento q o blogue tá meio parado, mas ele volta, ele sempre volta...
beijos, beijos
Postar um comentário