10.2.11
fantasmas nos olhos da noite
só eu sei o quanto esses fantasmas são reais
e me tiram o sono
eles querem fumar meu cigarro
eles bebem do meu copo
eles dançam no meu corpo
são a sombra nos meus olhos
são o susto no meu rosto
são eles que dirigem meu carro
são eles na minha carne
são eles no meu osso
no escuro do meu quarto
no fundo do meu poço
são eles, sempre eles
seus olhos vermelhos
em tudo que eu faço
e que eu não faço
soprando o meu pescoço
em todos os meus passos
em tudo o que eu não posso
em todo o impossível
onde eu me jogo
fantasmas nos meus olhos
em todos os meus espelhos
e me tiram o sono
eles querem fumar meu cigarro
eles bebem do meu copo
eles dançam no meu corpo
são a sombra nos meus olhos
são o susto no meu rosto
são eles que dirigem meu carro
são eles na minha carne
são eles no meu osso
no escuro do meu quarto
no fundo do meu poço
são eles, sempre eles
seus olhos vermelhos
em tudo que eu faço
e que eu não faço
soprando o meu pescoço
em todos os meus passos
em tudo o que eu não posso
em todo o impossível
onde eu me jogo
fantasmas nos meus olhos
em todos os meus espelhos
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2 comentários:
Lindo, lindo poema! Me encanta o jeito como algumas pessoas lidam com esse "mal" que espreita a todos nós...
bom, te agradeço o elogio! mas não sei se eu lido tão bem com isso... quer dizer, fora dos poemas, na vida. é mais difícil...
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