19.7.07
Poemas remexidos
Ando mexendo em poemas antigos. Ando pensando em publicar um livro. Vou republicá-los aqui, aos poucos, com suas devidas alterações. A sua opinião é muito importante pra mim! Então, comente! As pessoas geralmente comentam o que gostam. O que é muito bom (quem não gosta de ouvir elogios?)! Mas eu quero ouvir também as críticas ácidas, perversas, destrutivas, porque a destruição pode servir à reconstrução em outras bases, mais sólidas, melhores. O poema abaixo eu tinha abandonado porque os dois últimos versos não funcionavam. Peguei e mudei. Ainda não estou muito satisfeita, não. Mas será que agora funciona? Não sei...
Um frio (segunda versão)
Um frio de gelar os ossos
de ranger os dentes
de moer a carne
estirar os músculos
triturar a alma
de encolher o corpo
recolher os cacos
se esconder sob a coberta
sob a casca
um frio de se trancar
de se quebrar
de se acuar
um frio que nada aquece
lã, fogo ou furor
um frio que não se esquece
de mim
um frio que corre nas veias
frio que o coração bombeia
Um frio (segunda versão)
Um frio de gelar os ossos
de ranger os dentes
de moer a carne
estirar os músculos
triturar a alma
de encolher o corpo
recolher os cacos
se esconder sob a coberta
sob a casca
um frio de se trancar
de se quebrar
de se acuar
um frio que nada aquece
lã, fogo ou furor
um frio que não se esquece
de mim
um frio que corre nas veias
frio que o coração bombeia
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2 comentários:
se ersconder sob a coberta quebra o pé. enfaixa o bichinho. o resto raia a perfeição. bjo, ch.
obrigada!
acho que ainda não sei fazer atadura... serve assim?:
um frio de se esconder
sob a coberta
sob a casca
bjs!...
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