25.6.07
Último Ato
eu armo a cena no palco dos teus olhos
meus olhos derramados frente aos teus
meus pés pisando abismos
as mãos tocando o ar
um, dois, três atos
com longos intervalos de saudade
nos conduzem ao grand finale
e exaurida da trágica performance dos dias
das noites de valsa interrompida,
dessa estranha dança de passos parados, de ausência e negação
eu paro de bater os braços e buscar o ar
e me deixo levar pela correnteza
de um rio de lágrimas
encerro, magistralmente,
nosso último ato.
meus olhos derramados frente aos teus
meus pés pisando abismos
as mãos tocando o ar
um, dois, três atos
com longos intervalos de saudade
nos conduzem ao grand finale
e exaurida da trágica performance dos dias
das noites de valsa interrompida,
dessa estranha dança de passos parados, de ausência e negação
eu paro de bater os braços e buscar o ar
e me deixo levar pela correnteza
de um rio de lágrimas
encerro, magistralmente,
nosso último ato.
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2 comentários:
Bia,
Seus últimos e novos poemas estão demais! meus olhos se encheram de lágrimas...
sei lá...será q a gente tá vivendo na mesma frequencia?
aiai!!!
Bjos
Juju
Deve ser... Mes em vez de despencar da janela, vamos beber e brindar à vida, à mais um ano de vida de Juju Hollanda! E com muita poesia! Te vejo amanhã no Ratos. Beijos!
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