7.9.05
Como quem vaga...
Escrevo assim como quem não quer nada
E tudo quero como quem nada fala
E como quem cala a voz do silêncio
Irrompo em versos como penitência
Sem paciência, as palavras emanam
E me enganam dizendo-se belas
Não sendo mais do que vãs e profanas
Ah, condenadas! Malditas sejam elas!
Mal escritas em meus versos tortos
São verbos mortos em putrefação
Se empilham lado a lado absortos
Na vala funda que se cava ao chão
Eu não escrevo seguindo estradas
Eu me afundo, eu vou ao deserto
Sou a poetisa das horas vagas
Que vai vagando sem rumo certo...
E tudo quero como quem nada fala
E como quem cala a voz do silêncio
Irrompo em versos como penitência
Sem paciência, as palavras emanam
E me enganam dizendo-se belas
Não sendo mais do que vãs e profanas
Ah, condenadas! Malditas sejam elas!
Mal escritas em meus versos tortos
São verbos mortos em putrefação
Se empilham lado a lado absortos
Na vala funda que se cava ao chão
Eu não escrevo seguindo estradas
Eu me afundo, eu vou ao deserto
Sou a poetisa das horas vagas
Que vai vagando sem rumo certo...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
as noites não são mais as mesmas sem a atualização deste blog
Estive viajando, mas já estou de volta! Vou tentar atualizar com alguma freqüência. Sei bem como são as noites de insônia...
Postar um comentário